Busca de pessoas desaparecidas em locais de difícil acesso para o homem, descoberta de criminosos escondidos em matas fechadas, controle de presos rebelados em penitenciárias, encontro de bombas, policiamento lado a lado com o policial em operações. Essas são algumas das atividades do cão policial.
O Canil Central da Polícia Militar do Estado de São Paulo foi inaugurado em setembro de 1950, com dois cães de origem argentina. Em 1953, ganhou foi manchete na segunda edição do jornal Diário da Noite, após um cão policial ter encontrado uma criança sequestrada: “Cães amestrados policiam São Paulo”. A cada ano o canil se aperfeiçoa e hoje é uma das principais forças no policiamento do Estado.
No quadro da Polícia Militar, o canil é a 3ª Companhia do 4º Batalhão de Choque (BPCh), que atende o Estado todo e centraliza as unidades de elite da PM paulista, como o Comando de Operações Especiais (COE) e o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate). O Canil é designado para apoiar operações especiais na Capital, como a Operação Saturação por Tropas Especiais (Oste), e para auxiliar a Polícia Federal e outros órgãos de segurança em operações específicas de combate ao tráfico e uso de entorpecentes.
“A importância do Canil simboliza a importância da Polícia Militar para a sociedade. O cão auxilia no combate à criminalidade, com a força física e o faro apurado. É a ferramenta que a PM dispõe ao seu policial para proteger a sociedade”, afirma o capitão Paulo Macedo, comandante do Canil Central da PM.
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