Comandos e Operações Especiais - COE, unidade altamente especializada que é a 1a Cia do 4º Batalhão de Choque. 4o BPChq remonta do início dos anos 1950 e que na década de 1970 devido a onda de terrorismo praticada em São Paulo, foi criado o "POE - Pelotão de Operações Especiais" da Polícia Militar. Deste mesmo embrião, originou-se a então denominada "Companhia de Operações Especiais - COE" em março de 1971, operando como uma subunidade do 1oBPChq.
A tropa de "boinas-verdes" ou "tigres" como são conhecidos os militares do COE, foi formada inicialmente por policiais ex-integrantes da então Brigada Aero-Terrestre do Exército Brasileiro ou que possuíssem o curso de paraquedismo. Estes homens participaram de alguns incidentes que ficaram marcados na história da cidade, como os incêndios dos edifícios Andraus e Joelma. O então Sargento do COE, Cassaniga foi o primeiro a pisar no topo do Joelma em chamas saltando de um helicóptero a uma altura absolutamente temerária, pois o helicóptero não podia se aproximar devido as labaredas.
Hoje o COE é a 1ª Cia do 4º BPChq e conta com cinco pelotões, sendo quatro pelotões operacionais com regime de trabalho de prontidão e um pelotão de apoio. A tropa é composta por policiais militares voluntários, selecionados dentro da corporação e que passam por um difícil curso para poder integrar a companhia
A Missão do COE é orientar e proteger a vida humana, combater o crime e reestabelecer a ordem pública, proteger a natureza preservando a ecologia nas áreas de selva ou floresta, sempre superando as deficiências com denodo, criatividade, desprendimento, humildade e esforço no bem cumprir da sua missão, seguindo a premissa "Com o Sacrifício da Própria Vida", se necessário for.
As principais atribuições do COE na atualidade são:
- Patrulhamento e repressão a grupos do crime organizado;
- Conduta de Patrulha em Local de Risco e de difícil acesso;
- Busca e captura de marginais homiziados em locais de difícil acesso;
- Busca e resgate de pessoas perdidas em locais inóspitos;
- Repressão a rebeliões graves em estabelecimentos prisionais;
- Ações onde hajam reféns, seqüestros, raptos em áreas rurais;
- Apoio a outras Unidades da Corporação ou Forças Armadas;
- Busca e Resgate de pessoas em aeronaves acidentadas em locais de difícil acesso.
Devido a rusticidade das missões confiadas o que se exige do homem de “Comandos e Operações Especiais” é que ao invés de ser um "Super Homem", ele seja um "Homem Múltiplo" que embora tenha afinidade e se especialize em determinada área - não seja necessariamente um “expert” em uma coisa ou outra, e sim um homem com domínio de todas as áreas com versatilidade e a possibilidade de ser empregado em qualquer missão, a qualquer hora, em qualquer lugar e sob quaisquer circunstâncias.
Por acreditar que para vencer a guerra contra o crime se requer mais que armamento, suprimentos e contingente, objetivando sempre em suas missões ganhar o apoio das populações locais (o que se tornou a marca dos "Boinas Verdes" americanos) o COE adotou a boina verde como um símbolo de sua atuação não-convencional, sendo que a cada missão "se prende um ladrão ou se faz um amigo".
Por acreditar que para vencer a guerra contra o crime se requer mais que armamento, suprimentos e contingente, objetivando sempre em suas missões ganhar o apoio das populações locais (o que se tornou a marca dos "Boinas Verdes" americanos) o COE adotou a boina verde como um símbolo de sua atuação não-convencional, sendo que a cada missão "se prende um ladrão ou se faz um amigo".
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