ARTIGO POR, CORONEL NILSON GILRALDI - VETERANO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

 “REDUÇÃO DRÁSTICA DE ASSASSINATOS DE POLICIAIS MILITARES NO ESTADO DE SÃO PAULO” 


     De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde) a profissão do policial e a segunda mais perigosa do mundo, e, no Brasil a do policial militar é a mais perigosa.
Com exceção de alguns pequenos países como Honduras, Venezuela, Costa Rica, e outros, o Brasil é o país mais violento do mundo, e não só a população, mas também o policial militar é vítima dessa violência.
Enquanto no Brasil são assassinadas em torno de 28 pessoas, para cada grupo de cem mil, por ano; entre os policias militares, como um todo, são assassinados em torno de 120 para cada grupo de cem mil, por ano; o que não ocorre em nenhuma outra parte do mundo.
Isso faz com que no Brasil a vida média do policial militar seja inferior à do cidadão comum.
Em 1.999, quando o “Método Giraldi”® ainda não havia sido implantado na PMESP, embora já existisse, foram assassinados, no Estado de São Paulo, 318 policiais militares sendo 44 em serviço e 274 nos horários de folga.
No início do ano de 2.000 a média já era de 1 (um) por dia, com previsão de em torno de 365 para aquele ano.
Para comprovar tais fatos, por favor, abram o site abaixo e leiam o Editorial do “Estadão” do dia 21 de janeiro de 2.000, página A3, cujo título é: “TRISTE RECORD – Dos 318 policiais militares mortos o ano passado (1.999), no Estado de São Paulo, 44 estavam em serviço; 274 nas horas de folga”.
À época, face ao crescimento vertiginoso e constante de assassinatos de policiais militares, no Estado de São Paulo, houve projeção de que em 2017 seriam assassinados em torno de 700, sendo em torno de 100 em serviço, e em torno de 600 nos horários de folga.
Em face da gravidade da situação, e de projeções futuras sombrias, foi dado início ao intenso trabalho relacionado à implantação do “Método Giraldi”®, na PMESP (em torno de 90.000 homens e mulheres pela frente), sempre de forma gratuita, cuja finalidade era, e é: “Ensinar o policial militar a usar sua arma de fogo, de forma correta, e dentro dos limites da Lei, com a finalidade de servir e proteger a sociedade e a si próprio, e assim poder regressar, íntegro, ao seio da sua Família, após uma jornada de trabalho, e não para o necrotério, para uma cadeira de rodas, ou para a prisão. Sua Família o espera! Para o agressor a Lei!”.
E graças a esse intenso trabalho, abnegado, gratuito, e cheio de sacrifícios, relacionado ao ensino do “Método Giraldi”® à tropa, e sua aplicação por ela, em 2017 tivemos:
Ao invés dos em torno de 700 policiais militares previstos para serem assassinados, no Estado de São Paulo, em 2017 (em serviço e horas de folga), foram 43, sendo 3 (três) em serviço (nenhum em confronto armado, mas executados), e 40 nos horários de folga, quase todos executados, o que ainda era um absurdo, mas com tendência de continuar diminuindo, com a aplicação do capítulo do “Método Giraldi”® denominado de “O policial militar e sua segurança pessoal” destinado aos policiais militares ativos em serviço e horários de folga, e nativos.
Por favor: Comprovem essa redução de assassinatos de policiais militares, no Estado de São Paulo, lendo a edição digital do “Estadão” do dia 03 de dezembro de 2017, atualizada às 12:46h. que teve, como destaque, o seguinte trecho: Neste ano (2017), dos 43 PMs assassinados no Estado de São Paulo, só 3 foram mortos durante o serviço”.
Reitero: Dos 3 assassinados em serviço nenhum o foi em confrontos armados; todos executados; e a quase totalidade nos horários de folga também executados.
Por favor: Leiam, também, os seguintes dados existentes no segundo e terceiro parágrafo, da página 49, da revista da Ouvidoria da Polícia, do Estado de São Paulo, de agosto de 2018, no seu artigo denominado: “PESQUISA SOBRE O USO DA FORÇA LETAL POR POLICIAIS DE SÃO PAULO E VITIMIZAÇÃO POLICIAL EM 2017”, que informa o seguinte: “Em 2017 nenhum policial militar foi morto em serviço em ocorrências de confronto”. “Os procedimentos de treinamento imitativos da realidade do Método Giraldi preservaram a vida dos policiais militares em 639 ocorrências com resultado de morte durante o ano de 2017, com exceção de 2 policiais militares mortos na folga”. “Muito em razão dos procedimentos adquiridos pelo Método Giraldi”.
E, nesse período, nenhum policial militar, da PMESP, que aplicou o “Método Giraldi”®, foi punido ou condenado pelas suas consequências, inclusive quando o agressor foi a óbito; agora, quando não o aplicou, infringindo a Lei, foi parar na Justiça.
E, também, nesse período, o número de confrontos armados triplicou; os agressores se tornaram mais bem organizados, mais bem armados, mais agressivos, e mais audaciosos.
E não podemos esquecer de que a população do Estado de São Paulo é maior do que a da Argentina; e a violência por lá é muitíssimo menor que a nossa.
Também, durante esse período, sempre que as normas estabelecidas pelo “Método Giraldi”®, para ocorrências com “reféns tomados”, foram aplicadas, os resultados foram: Vítima (as) ilesa (s); agressor (es) preso (s); Polícia Militar aplaudida; policiais militares regressando, íntegros, ao seio das suas Famílias.
Foram centenas dessas ocorrências com esse resultado e, naturalmente, centenas de vidas preservadas.
Esclareço que o nome “Método Giraldi”® foi dado pela PMESP em homenagem ao seu autor, e assim é registrado.

E a quem se deve todo esse sucesso?
“Aos (às) professores (as) do “Método Giraldi”®”; “a quem lhes deu apoio”; “aos (às) policiais militares que acreditaram e aplicaram o que aprenderam”.

Parabéns professores (as) do “Método Giraldi”®; vocês entraram para a História da PMESP; vocês passaram a fazer parte da História da PMESP. Vocês passaram para a História de cada aluno (a) para o (a) qual ensinou, entre outras coisas, a preservar a própria vida e a própria liberdade atuando de forma correta e dentro dos princípios das leis; ele (a) jamais se esquecerá de vocês e dos ensinamentos que de vocês recebeu. Vocês são “heróis vivos” (“heroínas vivas”); vocês geraram e geram “heróis vivos” (“heroínas vivas”).

Parabéns a quem lhes deu e dá apoio, desde o mais humilde integrante da nossa Instituição Policial até o do mais alto escalão, pois, com esse apoio, eles (as) também participaram, e continuam participando da geração de “heróis vivos” (“heroínas vivas”).

Parabéns aos (às) policiais militares que acreditaram e aplicaram, e continuam aplicando, o que aprenderam com os (as) professores (as) do “Método Giraldi”® tornando-se “heróis vivos” (“heroínas vivas”).  

Policiais Militares: Jamais, nunca, em tempo algum se esqueçam de que: A falta de treinamento ou treinamento incorreto com armas de fogo geram “heróis mortos” ou “mortos não heróis”.
Não sejam “mortos não heróis”, ou “heróis mortos”; mas “heróis vivos” participando, aprendendo e aplicando o que lhes é ensinado nos treinamentos do “Método Giraldi”®.

Policial Militar: Se você ainda não aprendeu o “Método Giraldi”® aprenda-o, pois sua vida e sua liberdade, com relação à aplicação da arma de fogo, com a finalidade de servir e proteger a sociedade, e a você próprio, dependem desse aprendizado.

Policial Militar: Sob o argumento de que não acredita mais no estado, nem na justiça, parte da população quer que você, propositadamente, e fora da lei, mate. Não se deixe contaminar; na hora do seu julgamento você estará sozinho, no banco dos réus, e quem o estimulou a matar estará em casa, tranquilo; nem sua testemunha acetará ser e, posteriormente, nem um cafezinho levará para você no presídio. Atue sempre dentro da lei!

Reiterando: Finalidade do “Método Giraldi”²: “Ensinar o policial militar a usar sua arma de fogo, de forma correta, e dentro dos limites da Lei, com a finalidade de servir e proteger a sociedade e a si próprio, e assim poder regressar, íntegro, ao seio da sua Família, após uma jornada de trabalho, e não para o necrotério, para uma cadeira de rodas, ou para a prisão. Sua Família o espera! Para o agressor a Lei!”.
Abaixo link de vídeo e áudio, de reportagem de TV, entre dezenas existentes, sobre a importância do treinamento e a aplicação do “Método Giraldi”® por parte do policial militar:
         Deus os (as) abençoe e proteja; também abençoe e proteja suas Famílias, seus lares, e seus trabalhos. E também abençoe e proteja nossa querida Polícia Militar.
        Bendito foi o dia em que nela ingressei. A ela devo tudo que sou e tenho.
          Abração.
        Giraldi – “Há 65 anos na estrada combatendo o bom combate, mas ainda na corrida, e mantendo a fé”
           
Nilson Giraldi - Cel PMESP – Autor do “Método Giraldi”®
Especialista em:- “Evolução e aumento da população no Planeta e no Brasil e suas consequências”. “Formação da personalidade e suas consequências”.   “Educação”.   “Amor”.   “Orientação aos Jovens”. “Investimentos Sociais e Educacionais”.    “Educação Sexual”. “Violência: Causas, Estímulos, Soluções, Medidas Preventivas”.   "Drogas, Dependência e Codependência Química".   "Segurança Pública e Polícia". “Objetivos, Inteligência, Planejamento, Logística, Treinamento, Execução, Análise dos Resultados, Correções para o Futuro das Atividades de Polícia Militar”. “Operações Policiais Normais e Especiais”. “Policial Militar – Quem é ele”.   “O Policial Militar e Sua Segurança Pessoal”. “Gerenciamento de Crises". “Negociação".   "Uso Progressivo da Força".   "Polícia Comunitária".   “Direitos Humanos”.   “Direitos Humanos do Policial”.   “Investimento e Valorização do Capital Humano do Policial".   “Relacionamento Familiar e Humano”.   “Harmonia Conjugal”.   “Qualidade de Vida”.   “Treinamento Autógeno”.      “Prevenção ao Suicídio, à Separação e ao Transtorno Mental de Policiais Militares”.   “Diferenças entre a logística, treinamento, armamento e finalidade das Forças Armadas (“Força de Guerra”); da Polícia (“Força de Paz”); da Justiça (“Força de Justiça”); do Tiro esportivo de competição (“Força de Competição”).   “Atirador de elite policial” (sniper; franco atirador; atirador especial); “Armas de fogo para todas as finalidades”.   “Armamento Material e Tiro”.   “Competições esportivas de Tiro”. Autor do "Método Giraldi"®.  “Neurociências” (relacionadas a essas matérias).
Professor, Assessor, Consultor e Palestrante nacional e internacional dessas áreas.
E todos os seus trabalhos são gratuitos, assim como a distribuição dos seus materiais.

        GLOSSÁRIO:

 1. Declaração Universal dos Direitos Humanos - Sigla: “DUDH” – 10 de dezembro de 1948.
 2. Convenção Americana Sobre Direitos Humanos - Sigla: “CADH” Pacto de San José – 22 de novembro de 1969
3. Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos - Sigla: “PIDCP” - 16 de dezembro de 1966
   4. Convenção contra a tortura e outros tratamentos ou penas cruéis, desumanos ou degradantes - Sigla: “CCT” 10 de dezembro de 1984
5. Código de Conduta para os Funcionários Responsáveis pela Aplicação da Lei - Sigla: “CCEAL” 17 de dezembro de 1979
6. Princípios Básicos sobre a Utilização da Força e de Armas de Fogo pelos Funcionários Responsáveis pela Aplicação da Lei - Sigla: “PBUFAF” 29 de novembro de 1985
7. Conjunto de Princípios para a Proteção de Todas as Pessoas Sujeitas a Qualquer Forma de Detenção ou Prisão - Sigla: “Conjunto de Princípios” - 09 de dezembro de 1988
8. Princípios da Carta da ONU para o assunto.
9. E outros.

Está, também, de acordo com as “Leis”, a “Realidade” e a “Política Policial Brasileira”.
Com as dificuldades financeiras das Polícias Brasileiras.




 Cel PM Giraldi ministrando palestra para integrantes da Força Nacional – MJ/SENASP   Brasília


Cel PM Giraldi durante homenagem que recebeu do MJ/SENASP/Força Nacional – Brasília






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