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terça-feira, 28 de abril de 2020

28 DE ABRIL - DIA DA TRAVESSIA DO ATLÂNTICO PELO "JAHÚ"- 93 ANOS



28 de abril de 1927, 4:30 hs da manhã. O JAHÚ se prepara para o salto de 2.400 km sobre o Oceano Atlântico. Isso por si só já seria um grande feito pra época, já que o JAHÚ, sendo um hidroavião todo feito em madeira,  sem nenhum tipo de aparelho para comunicação e possuindo apenas sistemas básicos de orientação e navegação, mas ainda enfrentariam muitas dificuldades e sabotagens para concluírem a façanha. O hidroavião JAHÚ, um Savoia Marchetti modelo S-55 de fabricação italiana foi adquirido pelo piloto civil João Ribeiro de Barros, para realizar a travessia do Atlântico sem que fosse necessário dispor de outros meios e apoios que não fosse a própria aeronave. Alguns já  tinham realizado a travessia, mas sempre com apoio de navios dispostos ao longo do trajeto e se utilizando de várias aeronaves.
João Ribeiro de Barros batizou a aeronave com o nome de sua cidade natal "JAHU" e resolveu realizar a travessia, contando com uma tripulação exclusivamente brasileira e para isto, chamou seu amigo e mecânico civil Vasco Cinquini, o navegador Newton Braga e o copiloto Athur Cunha, ambos do Exército Brasileiro sendo que Cunha foi posteriormente substituído por João Negrão, piloto da Força Pública Paulista. Superando todas as dificuldades técnicas, sabotagens e falta de apoio governamental, o JAHÚ, cumpriu seu objetivo pousando em águas brasileiras e sendo recebido sempre por uma grande multidão  nas cidades por onde passou, até finalmente silenciar seus motores na Represa de Santo Amaro, em agosto de 1927.
Após muito tempo abandonado e tendo grande parte da estrutura  consumida por cupins o JAHÚ foi inteiramente restaurado e é mantido para a preservação da memória da Aviação Brasileira, sendo o único exemplar existente no mundo todo. Lembrando que os brasileiros foram os primeiros das 3 Américas a realizar a Travessia do Atlântico e que Charles Augustus Lindbergh fez a travessia do Atlântico Norte, 23 dias após os brasileiros!
O Governo Estadual Paulista, através da Lei Estadual nº 9.933/98, instituiu a data de 28 de abril, como data comemorativa da Travessia do Atlântico pelo JAHÚ.




Publicação da Fundação Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro - 2010:
https://bndigital.bn.gov.br/dossies/rede-da-memoria-virtual-brasileira/costumes/o-voo-do-jahu/


Entrevista, com o Alexandre Ricardo Baptista, sobre o Hidroavião JAHÚ, para o programa “INFORME-SE” da “TV UNISA” da Universidade de Santo Amaro - 2012.
Entrevista dividida em 2 blocos:

Bloco1:



Bloco2:





sexta-feira, 28 de abril de 2017

28 DE ABRIL - COMEMORAÇÃO DA TRAVESSIA DO ATLÂNTICO E LEVANTE DE 1931



     Esta data, de 28 de abril, nos traz à memória dois fatos de extrema relevância na história do povo paulista e, também, brasileiro:
     1-A Travessia do Atlântico Sul realizada, em 1927, por João Ribeiro de Barros, herói jahuense e o Tenente João Negrão da Força Pública Paulista (atual Policia Militar).



         
         Comandante João Ribeiro de Barros
Tenente João Negrão

        2- O levante da Força Pública do Estado de S. Paulo (atual Polícia Militar) contra o Interventor Cel. João Alberto Lins de Barros , colocado por Getúlio Vargas, para subjugar o nosso Estado e suas tradições e que, infelizmente, foi delatada e debelada com prisão dos seus principais líderes. Um deles, foi o Capitão (na época) ROMÃO GOMES que é considerado nosso maior soldado na Revolução Constitucionalista de 1932.


Coronel Romão Gomes


         Romão Gomes nasceu na vizinha cidade de São Manoel em 27 de junho de 1895 e morreu em São José dos Campos em 11 de janeiro de 1946.
          Ingressou na Força Pública em 1926 e chegou ao posto de Tenente-Coronel em 1932, época em que saiu da Corporação.
           Pouco antes de estourar a Revolução Constitucionalista formou-se em direito pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco e, após a carreira militar, foi Deputado Estadual e Juiz do Tribunal de Justiça Militar do Estado.
          Transformava recrutas em soldados em tempo recorde e usava, com perfeição, a guerra de guerrilha. Com isso conquistou grandes vitórias em seu setor, sendo um dos poucos que se caracterizaram pelo ataque. Comandou a Região da fronteira mineira que compreendia as cidades de Casa Branca, S. José do Rio Pardo, S. João da Boa Vista, Grama, Prata, Caconde, cidades que sucumbiram na fase inicial na guerra, mas foram retomadas pela força da “Coluna Romão Gomes”, chefiada pelo grande soldado paulista, orgulho da Revolução Constitucionalista.



               Antonio Fernando Reginato, MMDC-Jahu, 2017.
                         (adaptado por Cap PM Perpétuo)