![]() |
28 DE ABRIL DE 1927, 4:30 HS DA MANHÃ |
O JAHÚ se prepara para o salto de 2.400 km sobre o Oceano Atlântico. Isso por si só já seria um grande feito pra época, já que o JAHÚ, sendo um hidroavião todo feito em madeira, sem nenhum tipo de aparelho para comunicação e possuindo apenas sistemas básicos de orientação e navegação, mas ainda enfrentariam muitas dificuldades e sabotagens para concluírem a façanha. O hidroavião JAHÚ, um Savoia Marchetti modelo S-55 de fabricação italiana foi adquirido pelo piloto civil João Ribeiro de Barros, para realizar a travessia do Atlântico sem que fosse necessário dispor de outros meios e apoios que não fosse a própria aeronave. Alguns já tinham realizado a travessia, mas sempre com apoio de navios dispostos ao longo do trajeto e se utilizando de várias aeronaves.
João Ribeiro de Barros batizou a aeronave com o nome de sua cidade natal "JAHU" e resolveu realizar a travessia, contando com uma tripulação exclusivamente brasileira e para isto, chamou seu amigo e mecânico civil Vasco Cinquini, o navegador Newton Braga e o copiloto Athur Cunha, ambos do Exército Brasileiro sendo que Cunha foi posteriormente substituído por João Negrão, piloto da Força Pública Paulista. Superando todas as dificuldades técnicas, sabotagens e falta de apoio governamental, o JAHÚ, cumpriu seu objetivo pousando em águas brasileiras e sendo recebido sempre por uma grande multidão nas cidades por onde passou, até finalmente silenciar seus motores na Represa de Santo Amaro, em agosto de 1927.
![]() |
Comandante João Ribeiro de Barros | Foto: Acervo Museu de Jaú |
![]() |
TRIPULAÇÃO – Da esquerda para a direita, Newton Braga, Vasco Cinquini, Barros (sentado) e Arthur Cunha (substituído por João Negrão, no destaque) | Foto: Acervo Museu de Jaú |
![]() |
Tenente João Negrão |
João Negrão foi um militar da Força Pública do Estado de São Paulo, atual Polícia Militar do Estado de São Paulo, que participou da heróica travessia do Oceano Atlântico a bordo hidroavião Jahú (1926 - 1927), pilotado pelo comandante João Ribeiro de Barros. João Negrão era seu co-piloto na travessia, em substituição a Arthur Cunha, que havia se desentendido com a equipe e sido excluído. Na época ele tinha vinte e seis anos de idade e era tenente aviador da Esquadrilha da Aviação da Força Pública de São Paulo.
SOB A PROTEÇÃO DE DEUS, A NOSSA OBRIGAÇÃO SE TORNOU, "PROTEGER PESSOAS"
#POLICIAMILITARSP
#AFORÇAPÚBLICADESÃOPAULO
#27BPMIJAU
Seção de Comunicação Social do 27º BPM/I
Nenhum comentário:
Postar um comentário